Thiago Braz se posicionou da suspensão que o tirou da Olimpíada de Paris 2024, e emitiu uma nota sobre o caso em suas redes sociais. O atleta do salto com vara foi suspenso por 16 meses após violar as regras antidoping, de acordo com a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).
Na nota, o brasileiro reitera que sua defesa pretende apelar na Corte Arbitral (última instância) da suspensão, divulgada nesta terça-feira (28) pela World Athletics, e está confiante em reduzir ou excluir a sanção para que ele consiga participar da competição na capital francesa.
Ouro na Rio 2016 e medalhista de bronze em Tóquio 2020, Thiago Braz estava suspenso provisoriamente desde julho de 2023, após ter sido pego no doping com a substância ostarina, utilizada para o aumento de massa muscular. Com a punição, Thiago só poderá voltar a competir em novembro deste ano, três meses após Paris 2024.
Veja a nota oficial
O resultado do julgamento no Tribunal do World Athletics foi extremamente positivo, especialmente considerando que a World thletics acusava-o de doping intencional, pleiteando a aplicação de uma sanção de 4 anos de inelegibilidade.
“Entretanto, após dois dias de audiências em Londres, os argumentos de defesa do atleta prevaleceram e restou comprovado que na verdade Thiago Braz foi vítima de contaminação de suplementos (uma violação não intencional; com ausência de culpa significativa), reduzindo a solicitada pena de 48 meses para apenas 16 meses de inelegibilidade. De acordo com a decisão de primeira instância, Thiago Braz estará livre para treinar em setembro e para competir em novembro de 2024”, explicou Marcelo Franklin, advogado responsável pelo caso.
Entretanto, sob o entendimento de que os 16 meses continuam desproporcionais ao baixíssimo nível de responsabilidade atribuível ao atleta, desde a semana passada, a defesa de Thiago interpôs apelação na Corte Arbitral da Suíça e está confiante em excluir a sanção ou reduzir ainda mais o período de inelegibilidade imposto, de modo a que o atleta possa participar livremente da Olimpíada de Paris 2024. Thiago Braz reserva-se ao direito de manifestar-se publicamente apenas após o julgamento final do CAS.
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