Diferente do que aconteceu na edição deste ano, a CBF já se adiantou e escolheu o Estádio Estadual Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão, como palco da Supercopa Rei 2025. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, fez o anúncio nesta quinta-feira (22) junto com o governador do Pará, Helder Barbalho, em um evento na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
Em 2024, a escolha do estádio foi tomada menos de um mês antes da Supercopa. O jogo entre São Paulo e Palmeiras acabou acontecendo no Mineirão e terminou com o Tricolor campeão nos pênaltis.
A data da Supercopa Rei 2025 ainda não foi divulgada, mas os vencedores do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil já sabem que irão ao Mangueirão, em Belém, para a partida decisiva que abre oficialmente a temporada do futebol brasileiro.
A edição do próximo ano será a oitava e, até hoje, seis clubes já foram campeões: São Paulo, Flamengo (duas vezes), Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG e Grêmio.
Em 2024, a Supercopa foi renomeada, deixando de se chamar Supercopa do Brasil e passando a ser a Supercopa Rei em homenagem ao Rei Pelé, que morreu em dezembro de 2022, aos 82 anos.
Polêmicas com gramado
O Mangueirão recebeu, em setembro de 2023, o jogo em Brasil e Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Na ocasião, a Seleção Brasileira era comandada por Fernando Diniz e goleou os bolivianos por 5 a 1, com gols de Rodrygo (duas vezes), Neymar (duas vezes) e Raphinha.
O estádio, porém, foi alvo de críticas dos jogadores da Seleção. Depois de jogos no Mangueirão e na Arena Pantanal, o elenco da Seleção Brasileira ficou insatisfeito com a condição dos gramados e fez reclamações à CBF.
Em janeiro de 2024, o Mangueirão foi envolvido em outra polêmica, mais uma vez sobre seu gramado. O Paysandu precisou jogar no estádio Diogão, em Bragança (PA), devido ao jogo entre Flamengo e Sampaio Corrêa, que iria acontecer no Mangueirão.
A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) negou o uso do Mangueirão pelo Paysandu, argumentando que o confronto poderia comprometer as condições do gramado.
A partida entre Paysandu e Caeté aconteceu no estádio Diogão, em Bragança (PA) e, depois do jogo, Hélio dos Anjos, técnico do Paysandu, reclamou sobre o gramado e sobre a prioridade dada ao Flamengo no uso do estádio Mangueirão.
“Veio (a vitória) numa dificuldade imensa. A gente fala muito de campo e aí começam a colocar ‘mimimi’, por isso que o futebol brasileiro não vai pra frente. Eu quero que as pessoas entendam, não é ‘mimimi’, não. Igual essa história de jogo do Flamengo, eu quero que o Flamengo se dane. Eu não sou flamenguista, eu não trabalho no Flamengo”, disparou o técnico.