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Ramón Díaz quer ficar no Corinthians e projeta 2025: “Competir com os grandes“

Ramón Díaz quer ficar no Corinthians. O argentino, que possui contrato com o clube paulista até o fim de 2025, expôs em entrevista ao ge o interesse de construir um trabalho sólido a partir da próxima temporada.

O argentino chegou ao Corinthians em junho, em meio a uma luta contra o rebaixamento que permanece até hoje, ainda que sob mais tranquilidade. Até por isso, seu desejo é de treinar o clube em um momento de glórias e disputa por títulos.

“Minha intenção é ficar, mais do que o contrato, minha intenção é ficar, porque eu gostaria de lutar com o Corinthians não contra o rebaixamento. Pelo que vejo, o Corinthians é um dos clubes mais importantes e precisa lutar lá em cima, precisa lutar pelo Brasileirão, precisa competir a esse nível. Times desta categoria não podem lutar contra o rebaixamento, não podem, não existe”, abriu o argentino.

“Gostaria de armar algo sólido, competitivo, que possamos competir com os grandes, porque aqui há grandes equipes: Flamengo, Palmeiras, Internacional. Há todos os times que têm um poder econômico, que são fortes, que têm que competir. Aqui é o único lugar do mundo que rebaixam quatro. Na Argentina, há 30 [clubes na primeira divisão] e caem dois. Aqui, de 20, caem quatro. É incrível a pressão que existe. Eu vi no ano passado que o Santos, um grande time, um grande clube, teve que ir para a Série B. Por isso, tem que ter muita atenção, não relaxar. Porque quem relaxa… temos que manter um equilíbrio, uma tranquilidade, mas ser intensos”, acrescentou.

Ramón ainda cobrou que haja um acordo mútuo com a diretoria pela permanência na próxima temporada. Embora o contrato dure até o fim de 2025, o Corinthians pretende reavaliar o trabalho do treinador a partir do fim do Campeonato Brasileiro.

“Nós, treinadores, mais do que os contratos, são os objetivos que temos. Eu tenho contrato até 2025. Mas eu gostaria, se tenho que ficar, que o clube esteja contente comigo. Se está contente com o trabalho, com o que fizemos. Tem que ser um acordo mútuo. Porque se não há acordo, se não é para o projeto avançar, é melhor mudar. Tem que haver um acordo. Tem que ser como o trabalho que estamos fazendo, vamos os dois ao mesmo tempo. O treinador, os jogadores e os dirigentes, vamos sofrendo todos juntos, para poder sair desta situação. É a forma de crescer”, disse.

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