Técnico da Confederação Brasileira de Boxe, Mateus Alves projeta que a modalidade será responsável por duas medalhas para o Brasil na Olimpíada de Paris. O treinador, um dos principais responsáveis pelos bons resultados recentes, diz que a meta é “conservadora”.
A projeção é que o Brasil ganhe uma medalha entre as mulheres e outra entre os homens. Bia Ferreira, apontada como favorita ao ouro, é o grande nome da delegação.
“Em virtude do nível de exigência de Paris 2024 estar muito alto, a gente faz a projeção de duas medalhas, uma no feminino e outra no masculino. É o nosso objetivo a ser alcançado nos Jogos Olímpicos de Paris”, disse.
Entre os homens, a medalha mais provável é de Keno Marley. O baiano acumula bons resultados nos últimos eventos, incluindo dois ouros em etapas de Copa do Mundo e prata no Pan de Santiago.
Jucielen Romeu e Luiz “Bolinha” também são postulantes ao pódio, mas dependem de uma posição favorável nas respectivas chaves. O sorteio será realizado nesta quinta-feira (25).
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“Depois do dia 25 de julho, após o sorteio oficial das chaves, podemos ter uma melhora nesse número para até três medalhas, para atingir Tóquio”, disse Mateus Alves.
“Está muito claro que Cazaquistão e Uzbequistão no masculino, ao lado de Cuba, devem dominar o quadro de medalhas. No feminino, China, Turquia, França e Itália são as potências. Nosso prognóstico é conservador”, completou.
O boxe se tornou uma esperança de medalhas quase certa para o Brasil em grandes competições. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a modalidade foi o carro-chefe da delegação brasileira, com três medalhas (um ouro, uma prata e um bronze).
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