O Palmeiras decidiu retomar as divulgações da marca Esportes da Sorte nas propriedades publicitárias do clube. Isso aconteceu porque a empresa foi incluída na lista de bets regularizadas para atuar no Brasil.
A inclusão da casa de apostas entre as corporações liberadas para operarem em solo nacional até o fim de 2024 ocorreu na última quarta-feira (16). Anteriormente, a empresa estava irregular e, depois, obteve autorização para atuar apenas no Rio de Janeiro, via Loterj.
Assim, a tendência é de que o Palmeiras cumpra o contrato com a Esportes da Sorte, que tem vínculo de patrocínio máster do time feminino até o final deste ano. Os valores da parceria — que foi fechada neste ano — são de quase R$ 20 milhões por temporada.
Entretanto, não há definição sobre uma possível renovação contratual. Além da exposição nos uniformes das Palestrinas, a empresa tem ativações em placas de publicidade nos jogos do time masculino e nas redes sociais do clube.
Atuação da Esportes da Sorte vai além do Palmeiras
O patrocínio da empresa com o rival Corinthians foi assinado em julho, com um total de R$ 309 milhões por três anos de contrato. É o maior valor pago entre os oito clubes que a marca apoia.
Entre os demais da Série A, a casa de apostas desembolsa cerca de R$ 80 milhões anuais. O Athletico-PR anunciou a retirada da marca da camisa pela ausência da Esportes da Sorte na lista do governo federal. Na 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, diante do Botafogo, o time foi a campo com um uniforme liso.
Acusações sérias e investigação policial
A empresa de apostas é um dos alvos da Operação Integration — que investiga supostos casos esquema de jogo ilegal.
A operação foi deflagrada em 4 de setembro e prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra, que diz ser vítima de injustiça. Mais tarde, o cantor Gusttavo Lima também teve um pedido de prisão emitido, mas a solicitação foi derrubada.