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“O nosso forte é o coletivo” – LNF

Dyego durante treinamento da Seleção Brasileira de Futsal no Uzbequistão | Foto: Leto Ribas

Foi numa pequena cidade de Santa Catarina, Palmito, que nasceu Dyego e sua paixão pelo futsal. O atual capitão da Seleção Brasileira de Futsal, começou jogando nas quadras que tinham na cidade na época. “Eu cresci com uma bola no pé”, relembra Dyego.

Aos 12 anos, Dyego ingressou na escolinha de futsal local, onde começou a se destacar. “Me lembro que não tinham muitos jogadores da minha idade, então eu sempre tive que jogar com categorias mais velhas. Eu creio que foi uma vantagem pra mim e que eu pude aprender bastante.” Essa experiência precoce de jogar contra adversários mais experientes ajudou a desenvolver suas habilidades.

Aos 15 anos, Dyego decidiu se mudar para Chapecó, uma cidade vizinha, para buscar novas oportunidades. “Foi onde eu comecei a disputar campeonatos oficiais e fui me destacando.” Assim foi para o São Miguel do Oeste, onde jogava em sua própria categoria. Aos 17 anos, ele já estava competindo no campeonato estadual de Santa Catarina.

Sua carreira deu um salto significativo aos 18 anos, quando estreou na Liga Nacional com a equipe John Deere, do Rio Grande do Sul. “Foi uma oportunidade única. Era um jogador muito jovem. As coisas foram acontecendo até eu ir para Espanha” conta Dyego. No clube catalão, ele encontrou estabilidade. “Estou há 11 anos no Barcelona,” comenta.

O Orgulho da Seleção Brasileira

Apesar das conquistas em clubes, a realização máxima para Dyego sempre foi representar o Brasil. “A minha realização é a Seleção Brasileira. Representar meu país.” Sua primeira convocação para a seleção veio em 2010, e desde então ele tem sido uma peça-chave para o time. “Já tenho 14 anos de seleção, vou para o meu terceiro mundial, com muito orgulho e muito trabalho,” afirma.

Dyego revela que se manter no topo por tanto tempo requer humildade e um compromisso contínuo com o trabalho. “Se manter no topo por tanto tempo não é fácil, então tem que ter humildade para seguir trabalhando sempre. A seleção a gente sabe que é o topo de um jogador. A gente vê quantos atletas não foram convocados de qualidade, né? Então acho que para todos nós que estamos aqui é um orgulho sempre poder vestir essa camisa.”

Conquista da Copa América e preparação para o Mundial

O momento mais feliz recente de Dyego foi a conquista da Copa América, especialmente por ter sido contra a Argentina. “Foi importante também para nós conseguir esse título antes do Mundial para dar mais confiança e mais ânimo. Para nós e para a torcida também.” Ele reconhece que o título trouxe uma dose a mais de confiança para a equipe, que agora se prepara para o desafio do Mundial.

Dyego reconhece que a competição será dura, mas confia na preparação da seleção. “Sabemos que é uma Copa muito dura. Vai ser difícil o mundial, mas a gente já enfrentou as seleções durante essa preparação nos quatro anos e a gente está preparado para esse desafio.”

O forte da Seleção é o coletivo

Para Dyego, o ponto forte da seleção é a combinação das individualidades de seus jogadores. “O que cada um sabe fazer de melhor é colocar em prol do coletivo, isso eu acho que é importantíssimo.” Ele acredita que o sucesso da equipe é construído com a capacidade de cada jogador contribuir para o bem maior do time.

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