De janeiro a agosto deste ano, os principais produtos exportados pelas indústrias do Alto Tietê foram as máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, segundo dados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP).
O volume total das vendas para o mercado externo atingiu US$ 686,9 milhões, sendo que US$ 152,4 milhões são referentes aos produtores líderes de comercialização, o que significa 22,2% das negociações. Neste período, os Estados Unidos se consolidaram como os principais parceiros comerciais da região.
Entre os itens mais vendidos, também aparecem o papel e cartão, com US$ 141,2 milhões enviados para fora do País, o que representa 20,6% dos negócios. Em seguida estão as máquinas, aparelhos e materiais elétricos com US$ 57,3 milhões em negociações, ou seja, 8,3% das vendas.
Mesmo com o desempenho, o índice de exportação obteve um ligeiro recuo de 0,7% em comparação com o mesmo período de 2023, quando o Alto Tietê acumulou US$ 691,6 milhões em vendas.
O movimento de retração foi acompanhado por 21 das 39 regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP). Apesar do resultado, o Alto Tietê foi a 24ª região que mais exportou no Estado.
De acordo com dados contabilizados pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseados em informações das regionais do CIESP, as importações do Alto Tietê alcançaram US$ 933,3 milhões, uma queda de 17% em comparação interanual, quando o volume foi de US$ 1.124,5 milhões.
“O Alto Tietê possui a vantagem de não ser um polo produtor de um único tipo de mercadoria, como ocorre em outras áreas do Estado, o que colabora para a mitigação dos impactos sobre a indústria”, disse o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
Entre os produtos mais importados pela indústria regional estão as máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (US$ 208,1 milhões ou 22,3%); produtos farmacêuticos (US$ 143,4 milhões ou 15,4%); e veículos automóveis, tratores (US$ 89 milhões ou 9,5%). Entre os principais vendedores estão China (17,2%); Japão (14,2%); e Estados Unidos (12,8%).
Já entre os grandes parceiros econômicos do Alto Tietê estão os Estados Unidos (26,8%); Argentina (12,3%); e Paraguai (6,3%). Por sua vez, o Estado acumulou US$ 49.960 bilhões exportados, uma alta de 1,4% em comparação com os US$ 49.290 bilhões do mesmo intervalo do ano passado. Enquanto isso, a taxa de importação cresceu 2,3%, saindo de US$ 48.768 bilhões para US$ 49.894 bilhões.