Astro da Fórmula 1, britânico de 37 anos tem contrato com a equipe até o fim de 2023
Heptacampeão mundial de Fórmula 1, o piloto Lewis Hamilton anunciou nesta quinta-feira, 27, que irá renovar seu contrato com a Mercedes. Em entrevista à “Autosport”, o britânico de 37 anos garantiu que prorrogará seu vínculo, atualmente válido até o fim de 2023. “Assinaremos um novo contrato. Vamos sentar nos próximos meses e discutir isso. Meu objetivo é continuar com a Mercedes. Eles têm sido minha família desde que eu tinha 13 anos. São realmente minha família: a Mercedes-Benz é minha família”, disse o astro. Demonstrando gratidão, o “Patrão” deixou claro que não pretende sair da principal categoria de automobilismo por baixo – atualmente, ele é apenas o sexto colocado da temporada 2022, atrás até de George Russell, seu companheiro de equipe. “Eles estiveram ao meu lado nas alegrias e nas tristezas. Eles estiveram ao meu lado quando fui expulso da escola. Eles estiveram ao meu lado em tudo aquilo que aconteceu em 2020. Eles estiveram ao meu lado quando errei e nas merdas que saíram na imprensa. Eles estiveram ao meu lado nos altos e baixos. Acredito nessa marca. Acredito nas pessoas que estão aqui. Quero ser o melhor colega possível para elas porque acredito que podemos fazer essa marca ainda melhor, mais inclusiva e mais forte do que já é. Quero ser parte integral disso”, afirmou.
Na longa entrevista, Lewis Hamilton também voltou a falar sobre o GP de Abu Dhabi da temporada passada, quando perdeu na última volta o título para Max Verstappen, da Red Bull, com decisão polêmica de Michael Masi, então diretor de provas da FIA. “Você espera que o trabalho seja bem realizado. E de repente a decisão de um campeonato em que tanta gente trabalhou duro acontece daquele jeito, por causa do erro de alguém… Passei aquele tempo com a minha família, que foi o que me recuperou. Se não fosse por eles, eu ainda estaria num buraco”, lembrou o britânico, falando de seus dias de reclusão após a derrota. Hamilton ainda preferiu não cravar que Masi estava mal-intencionado. “Não sei. Já passou muito tempo… Acho que foi um erro do processo de tomada de decisão. O que sei é que há muito ego envolvido, muita gente dando palpites. Mas não acho que tenha sido particularmente direcionado”, acrescentou.