Empossado como presidente do Corinthians no dia 2 de janeiro de 2024, Augusto Melo vem convivendo com grande pressão política no comando do clube do Parque São Jorge. Com inúmeras polêmicas em pouco mais de seis meses de gestão, o mandatário vê seus opositores já falarem em uma possível saída.
Mesmo com pouco tempo à frente do clube, Augusto Melo viu a sua base aliada deixar a base do governo. O presidente viu seu diretor jurídico Yun Ki Lee, o diretor financeiro Rozallah Santoro e o diretor-adjunto de futebol Fernando Alba saírem de seus cargos por conta de polêmicas dentro e fora de campo, em especial sobre o caso do “laranja” da VaideBet.
Por conta disso, já existe em grupos de oposição, mesmo que de forma embrionária, a construção de um clima político visando um possível impeachment de Augusto Melo. Uma das justificativas estaria, inclusive, no Artigo 106 – Inciso B, do estatuto do clube , que diz que “acarretado, por ação ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians” é um motivo “para requerer a destituição dos administradores (Presidente da Diretoria ou de seus Vice-Presidentes)”. Os opositores entendem que o presidente foi responsável direto para o clube ter perdido o patrocínio com a casa de apostas.
Caso o processo seja aberto, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Jr., tem que convocar a votação em até 30 dias. Caso Augusto seja destituído do cargo, o Corinthians passará por uma eleição indireta com membros do CD para a definição do novo presidente. Caso renuncie ao cargo, quem assume é Osmar Stábile, primeiro vice-presidente.
Apesar de embrionário, o movimento pelo impeachment de Augusto Melo vem ganhando força a cada dia que passa dentro do Parque São Jorge.
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