Reportagem de: Fabio Pereira
Para evitar a paralisação dos trens, o Governo do Estado de São Paulo sugeriu que os ferroviários das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) substituam a greve, programada para esta quarta-feira (26/3), por um protesto simbólico. A proposta prevê que os trabalhadores entrem em estado de greve, mas sigam operando normalmente, utilizando roupas pretas como forma de manifestação.
A aceitação da sugestão será definida em assembleia do sindicato da categoria, nesta terça-feira (25/3), às 20h, durante Assembleia Geral, que ocorrerá no Brás, bairro da capital paulista. Caso seja rejeitada, a greve será mantida, e uma nova audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 23h, deve definir os próximos passos.
A gestão estadual aguarda o posicionamento dos trabalhadores e reforça a necessidade de manter os trens em operação. Caso a paralisação aconteça, a CPTM solicitou à Justiça que determine a circulação com 100% do efetivo nos horários de pico e 80% nos demais períodos. A companhia também informou que está preparada para acionar um plano de contingência, garantindo alternativas para o transporte seguro dos passageiros.
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Enquanto o impasse não é resolvido, a CPTM destacou que as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, além de todas as linhas do Metrô e as administradas por concessionárias, devem operar normalmente na quarta-feira. A decisão final dos ferroviários será conhecida ainda nesta noite.
Motivo da greve
A greve dos ferroviários será em manifestação contrária ao leilão que irá conceder à iniciativa privada a administração das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, marcado para esta sexta-feira (28/3), na Bolsa de Valores, em São Paulo. O projeto, segundo o governo estadual, prevê uma série de melhorias direcionadas à região do Alto Tietê.
