Piloto reserva, o paranaense aguardava uma atualização no quadro de recuperação do canadense, que sofreu um acidente de bicicleta na semana passada
Lance Stroll é titular da Aston Martin, equipe britânica da Fórmula 1
A estreia do brasileiro Felipe Drugovich na Fórmula 1 não acontecerá no GP do Bahrein, marcado para o próximo domingo, 5, na abertura da temporada 2023. Piloto reserva da Aston Martin, o paranaense aguardava uma atualização no quadro do titular Lance Stroll, filho do dono da equipe. Na manhã desta quinta-feira, 2, o time britânico confirmou que o canadense evoluiu no tratamento das lesões no pulso, provocadas por um acidente de bicicleta. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), por sua vez, informou que o atleta de 24 anos passou nos exames da entidade. Fora da pré-temporada e substituído por Drugovich, o norte-americano comemorou seu retorno – ele fará dupla com o experiente espanhol Fernando Alonso. Apesar disso, tanto o brasileiro quanto o belga Stoffel Vandoorne, outro reserva da Aston Martin, continuarão no Bahrein para qualquer imprevisto.
“Foi frustrante não estar no Bahrein para o teste de pré-temporada e fiquei desapontado por perder os três dias de testes”, disse Stroll. “No entanto, dada a lesão no meu pulso, a equipe e eu sentimos que era melhor focar na recuperação para que eu estivesse pronto para este fim de semana e a longa temporada pela frente”, acrescentou. “Foi um acidente infeliz – caí da bicicleta quando meu pneu furou no chão – mas, felizmente, o dano não foi significativo e uma pequena cirurgia bem-sucedida no pulso direito resolveu o problema rapidamente. Desde então, tenho trabalhado duro com minha equipe para garantir que esteja totalmente apto para competir neste fim de semana”, finalizou. O Brasil, desta forma, segue sem ter um representante na principal categoria do automobilismo desde 2020. Na ocasião, Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, substituiu Romain Grosjean em duas provas pela Haas. Já o último brasileiro a disputar uma temporada inteira foi Felipe Massa, que deixou a categoria em 2017, quando trabalhava na Williams. Sua aposentadoria encerrou uma tradição brasileira de ter ao menos um piloto do país correndo desde 1970.