Cardiologista da Hapvida NotreDame Intermédica dá dicas para quem quer iniciar atividades físicas

Poucos dias depois do encerramento das Olimpíadas de Paris 2024, não faltam legados, aprendizados, exemplos e estímulos para que muitas pessoas decidam mudar hábitos, melhorando a performance do cotidiano nas mais variadas áreas. A observação é do cardiologista Eduardo Coelho de Souza, que atua no Hospital Santana, da Hapvida NotreDame Intermédica, em Mogi das Cruzes (SP).

Segundo ele, é possível iniciar atividades físicas em qualquer momento da vida, desde que com o devido acompanhamento médico. O primeiro passo, reforça, é a realização de um check-up cardiológico, incluindo, entre alguns procedimentos, exames de sangue, raio-x de tórax, ultrassom de abdômen, além de testes de ecocardiograma e esteira.

O ideal, conforme o cardiologista, é começar com caminhadas de meia hora de duração, cinco dias por semana. “A sensação de bem-estar é praticamente imediata, melhorando a qualidade de vida do paciente de forma significativa”, destaca o médico do Hospital Santana, que é referência em Cardiologia no Alto Tietê, com estrutura privilegiada, inclusive em cirurgias cardíacas.

O combate aos quase sempre silenciosos colesterol e diabetes é um dos benefícios mais relevantes quando há regularidade na caminhada. Eduardo Coelho Souza ressalta que a elevação da oxigenação auxilia o metabolismo de forma geral, elevando a resistência imunológica e estabilizando o sono, essencial para que o organismo restabeleça a vitalidade e equilibre o aspecto emocional. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente 13 milhões de pessoas com a doença (6,9% da população), e 40% acometidos pelo colesterol alto – dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

“Fazer caminhadas ou qualquer outra atividade liberada pelo médico em casal ou família mantém o estímulo e fortalece vínculos importantes para a convivência”, pondera Eduardo Coelho.

A periodicidade dos exames é determinada pelo médico. Para quem decide avançar em esportes mais radicais – acima de 8 km por hora já é considerada corrida – somente com acompanhamento de equipe multiprofissional.

“Cada um tem o seu limite e não podemos forçá-lo. A prática de modalidades esportivas precisa ser, primordialmente, a busca por uma vida melhor, não disputa. As pessoas precisam ficar confortáveis e cientes de que estão ganhando uma poupança de saúde para o futuro, independentemente da idade”, conclui o cardiologista.

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