A nomeação de Thomas Tuchel como técnico da Inglaterra gerou reações diversas da mídia e dos torcedores, mas o técnico do Manchester City, Pep Guardiola, pediu aos ingleses que apoiassem o alemão incondicionalmente, independentemente de sua nacionalidade.
Tuchel, ex-técnico do Chelsea e do Bayern de Munique, é o primeiro alemão a comandar a Inglaterra e apenas o terceiro estrangeiro a assumir o comando da seleção, depois do falecido Sven-Goran Eriksson, da Suécia, e do italiano Fabio Capello.
“Não decidimos onde nascemos. Mamãe e papai decidem isso e nove meses depois estamos aqui. Eu não decidi ser catalão, você não decide ser inglês”, disse Guardiola aos repórteres antes do confronto do City contra o Wolverhampton no domingo (20).
“A federação decidiu optar por um técnico estrangeiro com um grande histórico. Minha opinião é que eu o apoiaria incondicionalmente. Se ele vencer será elogiado e se perder será criticado. Mas não importa a sua nacionalidade. Sei que estamos orgulhosos de onde viemos, mas o mundo é tão grande. É preciso ter a mente aberta. Vim aqui para aprender com vocês”, disse Pep.
Guardiola estava ligado ao cargo na Inglaterra junto com Eddie Howe, do Newcastle United, e Graham Potter, ex-técnico do Chelsea.
O espanhol disse que um dia espera treinar uma seleção nacional, mas quando questionado se foi abordado pela FA, respondeu: “Thomas Tuchel é o técnico, esqueça. Sou o técnico do Man City, esqueça isso. O resto não é importante.”
O Manchester City está em segundo lugar com 17 pontos após sete jogos, empatado com o terceiro colocado Arsenal e um ponto atrás do líder Liverpool.
O Wolves, que tem um ponto, venceu o City por 2 a 1 na temporada passada, com Guardiola dizendo que seria uma viagem difícil.
“Eles têm menos pontos do que merecem. É tudo o que posso ver. É sempre difícil com os Wolves”, acrescentou.
Guardiola disse que o meio-campista Kevin de Bruyne, que está afastado dos gramados há semanas devido a um problema no tendão da coxa, não estará disponível para a partida.