Negociador de joias do crime organizado é preso em Ferraz

Reportagem de: O Diário

Um homem de 37 anos foi preso em Ferraz de Vasconcelos durante a Operação Ouro Reverso, que investiga a receptação e a lavagem de dinheiro de metais preciosos no estado de São Paulo. Ele é acusado de ser o principal negociador de joias roubadas e de participar da organização criminosa que era liderada pela ‘mainha do crime’ (entenda mais abaixo), detida em fevereiro deste ano. A prisão foi realizada por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) durante o cumprimento de mandados de prisão temporária na quarta-feira (7/5).

O indiciado localizado em Ferraz estava em posse de R$ 80 mil. De acordo com as investigações, ele atuava como “flecha” na organização criminosa, recebendo as joias provenientes do crime e vendendo de maneira rápida para lojas do centro da cidade, mantendo o fluxo da cadeia ilícita. 

A operação, coordenada pela 3ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), apreendeu cerca de R$ 2,7 milhões em ouro e joias, além de R$ 157 mil em espécie. Três lojas clandestinas utilizadas para derretimento dos materiais preciosos tiveram o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) cassados.

“O valor do ouro está aumentando e é mais rápido repassar ao mercado ilícito do que um celular, por exemplo. Então nosso trabalho é impedir essa compra desenfreada do ouro sem lastro que fomenta a prática de furtos e roubos de alianças no estado”, disse o delegado Fernando David, da 3ª Delegacia da DIG.

As lojas na qual o indiciado comercializava o ouro foram alvo dos mandados de busca. Em um desses estabelecimentos, localizado no centro de São Paulo, foram encontradas 12 alianças intactas. O material é analisado pelo Deic, que tenta localizar as pessoas que tiveram o pertence roubado. Quem foi vítima da quadrilha também pode procurar a delegacia para reconhecer o objeto.

Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarulhos, Taboão da Serra, Barueri, Mairiporã, Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos, em Campinas e em bairros da capital paulista como Cambuci, Sé, Aclimação, Jardim Paulista, Vila Carrão e Vila Jacuí.

Além do detido, mais dez pessoas e 11 empresas são investigadas no esquema ilícito. Celulares e dispositivos eletrônicos também foram apreendidos e ajudarão na continuidade das investigações. O preso poderá responder por crimes de receptação e organização criminosa.

A operação contou com a participação da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado, que atua nas verificações de regularidades cadastrais e análise de documentos fiscais relacionados às atividades dos investigados, e também com avaliadores do setor de penhor da Caixa Econômica Federal, que acompanharam os trabalhos para auxiliar na identificação e qualificação técnica dos bens apreendidos.

Mainha do crime

A mulher conhecida como “mainha do crime” foi presa em 18 de fevereiro em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Ela é apontada como financiadora de crimes de roubos na cidade.

Segundo as investigações, ela fornecia armamento para os criminosos e comprava objetos provenientes de roubos. Ela seria a líder da quadrilha que comete os crimes com o uso de motocicletas em várias regiões da capital paulista. A indiciada já tinha passagens pela polícia por porte ilegal de arma de fogo e receptação.

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