Lamine Yamal, grande promessa do Barcelona e vencedor do Troféu Kopa, o mais jovem a receber o prêmio da France Football deu declarações sobre o racismo enfrentado no duelo contra o Real Madrid.
Sem dar tanta relevância ao que foi dito pelos torcedores, o jovem optou por enxergar o “copo meio cheio” da situação.
“Bom, no fim das contas, quem está em campo sou eu. E quem está comemorando o gol também sou eu. Quando torcedores que estão do lado de fora te dizem quatro besteiras, você não tem que se importar. É o contrário: quando te dizem isso, é porque você está jogando muito bem, e assim tem que seguir” declarou Lamine Yamal ao “Mundo Deportivo” após a cerimônia da Bola de Ouro.
Além dele, Raphinha e Ansu Fati também foram alvos de ofensas racistas e xenofóbicas no “El Clásico”.
O Conselho Superior de Esportes da Espanha (CSD) divulgou um comunicado condenando os incidentes e divulgou que se reunirá nesta segunda-feira (27) para discutir o caso. A Comissão Estatal contra a Violência, o Racismo, a Xenofobia e a Intolerância no Esporte, responsável por estudar o episódio, inclui o CSD, a polícia espanhola, a Guarda Civil, a Federação Espanhola de Futebol (RFEF), LaLiga e a Procuradoria-Geral do Estado.
“LaLiga denunciará imediatamente os insultos e gestos racistas recebidos pelos jogadores do Barcelona à Seção de Crimes de Ódio da Brigada Nacional de Informação da Polícia, além de informar o Promotor Coordenador da Unidade de Crimes de Ódio e Discriminação da Procuradoria Geral do Estado. A LaLiga condena veementemente os incidentes no Santiago Bernabéu e permanece firme no compromisso de erradicar qualquer tipo de comportamento racista e ódio dentro e fora dos estádios”, afirmou a organizadora do Campeonato Espanhol.