Reportagem de: Fabio Pereira
Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo apontou que o mercado pet, impulsionado pela abertura de pequenos negócios voltados ao comércio de produtos, banho e tosa, além de hospedagens para animais domésticos, cresceu 149% na região do Alto Tietê.
Segundo a pesquisa, feita com dados da Receita Federal, em dezembro de 2018, oito cidades da área de abrangência do Escritório Regional da região contavam com 763 empreendimentos, números que saltaram para 1,9 mil estabelecimentos em março deste ano.
“O número de famílias que possuem cães e gatos têm aumentado a cada ano, assim como a disposição em investir na alimentação, saúde e bem-estar dos animais. A pesquisa do Sebrae-SP é o retrato do potencial deste nicho e mostra, por exemplo, que a maioria dos consumidores gasta entre R$ 101 a R$ 300 mensalmente em pet shops”, ressaltou a gerente regional do Sebrae-SP, Gilvanda Figueirôa.
Estado
No Estado, no período analisado, foram abertos cerca de 65 mil pequenos negócios do segmento, sendo que a maior parte é comandada por Microempreendedores Individuais (MEIs) – (36 mil, o que representa 55%) –, seguida por Microempresas (26.350 ou 41%) e Empresa de Pequeno Porte (2,6 mil ou 4%). O perfil dos donos de pets mostra que 76% possuem cachorros e 35% têm gatos. Já 67% dos tutores realizam compras a cada quinze dias ou mensalmente.
O levantamento do Sebrae-SP revela, ainda, que os pequenos negócios estão na preferência dos consumidores, sendo que 66% dos entrevistados preferem comprar medicamentos e suplementos nesses locais, tendência que é seguida por 61% dos tutores que adquirem os alimentos e 58% que compram os acessórios dos animais.
Na hora de consumir, alguns aspectos chamam a atenção dos clientes, incluindo os preços competitivos, a localização do estabelecimento, a qualidade dos produtos e serviços, bem como as promoções e os descontos.