O primeiro Mundial sub-17 masculino de voleibol começa neste sábado (24.8), em Sofia, capital da Bulgária. Campeão do Sul-Americano da categoria o Brasil é um dos 16 participantes do torneio. Para chegar à disputa, o processo de formação da equipe, fomentado pela CBV, durou quase dois anos e catalogou 150 atletas neste período.
“A filosofia de trabalho que implementamos nas nossas categorias de base integra todo o sistema. As comissões técnicas desde a sub-17 até a adulta, passando pela sub-19 e sub-21 seguem métodos alinhados entre si. O diálogo com treinadores de clubes de todo o país é constante, bem como as observações em eventos do Campeonato Brasileiro de Seleções (CBS), do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) e outras grandes competições como a Taça Paraná, os Jogos Escolares e os Jogos da Juventude. Esse radar amplo nos possibilita ter ao nosso dispor informações importantes para trabalharmos durante a temporada com nossas seleções”, comenta Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.
O trabalho de formação da equipe que estreia no Mundial no sábado estreia contra o Chile, às 14h (horário de Brasília) começou em abril de 2023, e teve como primeiro objetivo o campeonato Sul-Americano. Com atletas nascidos entre 2008 e 2009, foram quase dois anos de trabalho entre o Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel em Saquarema (RJ), intercâmbios na Argentina e mais de 30 partidas realizadas.
Em 2024 o técnico Marcelo Zeni, comandante da seleção masculina sub-17 convidou 35 jogadores para avaliações e desses convocou 20 para o trabalho focado no Mundial.
“O suporte da CBV foi muito importante por todo esse processo. Nos deu oportunidades de fazermos intercâmbios, treinarmos em outros locais, além do CT em Saquarema. Pudemos enfrentar outras equipes. E ainda, foi fundamental todo o apoio, inclusive logístico, para podermos acompanhar de perto as competições e avaliar os atletas em situações diversas”, contou Zeni.
Além do Chile, o Brasil enfrenta ainda Uzbequistão e a Bélgica pelo grupo D do Mundial. Pelo regulamento da competição, os 16 participantes foram divididos em quatro grupos com quatro seleções cada. Na primeira fase as equipes jogam entre si dentro dos grupos e os quatro avançam para a etapa seguinte que passa a ser eliminatória até a decisão.
“O Chile é uma equipe que já conhecemos muito bem, já jogamos e vencemos, o que traz um aspecto psicológico favorável, mas é a estreia, então não podemos perder a atenção. A seleção do Uzbequistão temos um material em vídeo e pela nossa análise é uma equipe de físico forte. A Bélgica, que será nosso terceiro adversário, poderemos observar mais nas primeiras rodadas da competição. É uma escola que não tem tanta tradição no adulto, mas tem obtido bons resultados na base, como a prata no último europeu da categoria”, analisou Marcelo Zeni.
A equipe brasileira para a disputa do primeiro Mundial sub-17 masculino conta com os levantadores Caio Souza e Lucas Vinícius; o oposto Eliab; os ponteiros Bruno Romano, Cauã Casagrande, Lucas Carvalho, Miguel Senes e Nicolas Rodrigues; os centrais Bruno Teixeira, Victor Porto e Theo Schrank; e o líbero Rafael Koaltz.
Além do técnico Marcelo Zeni, a comissão técnica da seleção masculina sub-17 é formada pelos assistentes técnicos Leandro de Carvalho e Patrícia Appolinário; o supervisor Alexandre Ferrante; o auxiliar técnico Hugo Hargreaves; o preparador físico Sérgio Mançan; o estatístico Gustavo Primo; o médico Denner Ribeiro; e o fisioterapeuta Alexandre Gil.
Mundial sub-17 masculino
Primeira fase – Grupo D (horário de Brasília)
24.8 (SÁBADO) Brasil x Chile – às 14h
25.8 (DOMINGO) Brasil x Uzbequistão – às 14h
26.8 (SEGUNDA-FEIRA) Brasil x Bélgica – às 14h
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