O Comitê Olímpico Australiano (AOC, na sigla em inglês) condenou, nesta quinta-feira (14), uma petição online pedindo uma investigação sobre a seleção da dançarina de break Rachael Gunn para a Olimpíada de Paris 2024, dizendo que há falsidades com o objetivo de incitar o ódio contra ela.
Gunn, uma professora universitária australiana de 36 anos conhecida no mundo do break como B-Girl Raygun, foi criticada online e na grande mídia depois de perder todas as três batalhas de todos contra todos por um placar combinado de 54 a 0.
A petição no change.org, que pede um pedido de desculpas de Gunn e também da Chefe de Missão Olímpica da Austrália, Anna Meares, tinha mais de 45.000 assinaturas até quinta-feira de manhã (14).
Meares defendeu Gunn em uma entrevista coletiva no último sábado (10). Em uma declaração, o presidente-executivo do AOC, Matt Carroll, disse que a petição atacando Gunn era “vexatória, enganosa e intimidadora”.
“A petição despertou ódio público sem nenhuma base factual”, disse ele.
“Nenhum atleta que representou seu país nos Jogos Olímpicos deve ser tratado dessa forma e estamos apoiando o Dr. Gunn e Anna Meares neste momento.”
O AOC escreveu para o change.org exigindo que a petição fosse retirada imediatamente, acrescentou Carroll.
Carroll também disse que Gunn foi selecionado por meio de um evento de qualificação e processo de nomeação transparente e independente.
“O AOC está particularmente ofendido pela afronta contra Anna Meares”, ele acrescentou.
“(Ela) não desempenhou nenhum papel nos eventos de qualificação nem na nomeação de atletas para o Comitê de Seleção do AOC, do qual somos membros.”
Edição de Miral Fahmy
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