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À CNN, Giullia Penalber fala sobre estreia em Olimpíadas: “Minha melhor versão”

Giullia Penalber, atleta do Wrestling, estreou nos Jogos Olímpicos de Paris nesta quinta-feira (08), disputando a fase de oitavas de final da categoria até 57 kg. Ela venceu Rckaela Aquino, de Guam.

Antes de iniciar sua primeira participação em Olimpíadas, a única representante brasileira da modalidade nesta edição dos Jogos conversou com a CNN Brasil e falou sobre sua preparação para a competição na capital francesa.

Após um ciclo olímpico de altos e baixos, marcado pelo ouro conquistado no Pan-Americano de Santiago em 2023 e a classificação para os Jogos na última oportunidade, vencendo o Pré-Olímpico em Istambul, a brasileira ressalta a responsabilidade de representar o país pela primeira vez neste cenário.

“É um evento com bastante apelo midiático e, por essa questão, é importante saber que estou representando ali todo o Brasil comigo. Mas, da mesma forma, eu vou apenas entrar no tapete e dar o melhor, eu me sinto muito tranquila quanto a isso. Para mim é um privilégio estar nessa posição e ser a pessoa neste momento a representar o país”, comentou a lutadora carioca.

Auge como atleta

Depois de não conseguir se classificar para a Olimpíada de Tóquio, em 2021, e passar por eliminações em competições internacionais na sequência dos Jogos no Japão, Giullia fala sobre os aprendizados que essas situações lhe trouxeram, além de salientar sua preparação física e mental para chegar em sua melhor forma para as disputas na França.

“As derrotas (durante o ciclo olímpico) fizeram com que eu seja a melhor versão de Giullia neste momento. Eu queria ter ido para Tóquio, sem dúvidas, mas mentalmente falando eu não estava com a mesma autoridade que eu tenho hoje. Os aprendizados trazidos com as adversidades me fizeram estar na minha melhor versão de atleta da vida, e eu acho que vou alcançar 100% e mais um pouco de mim em Paris”, refletiu a atleta brasileira.

Ajuda Fraternal

Apesar de participar pela primeira do torneio olímpico de Wrestling agora em Paris, Giullia conta com uma pessoa muito próxima para ajudá-la no quesito experiência olímpica.

Irmã de Victor Penalber, judoca que competiu nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, a atleta do Wrestling revela que recebe conselhos do familiar sobre as especificidades da competição e sobre quesitos que podem auxiliá-la em sua estreia nas Olimpíadas

“Ele (Victor) foi me dando certos conselhos que foram extremamente necessários, principalmente para essa reta final de preparação. Eu passei por momentos que eu estava me sentindo um pouco impotente e, com a experiência olímpica que tem, ele me disse que isso acontece com qualquer um, até mesmo nas Olimpíadas, porque a vida de atleta é isso, a gente tá sempre insatisfeito”, ressaltou Giullia.

Preparação Mental

Além dos treinos físicos feitos na Hungria nas semanas que antecedem a estreia de Giullia nos Jogos Olímpicos de Paris, a atleta demonstrou ter focado em se preparar mentalmente para as competições, levando em conta uma possível ansiedade em relação a sua estreia olímpica.

Mediante a esse aspecto, a lutadora carioca comentou sobre como ela lida com a pressão sobre seu desempenho na capital francesa.

“O que eu costumo pôr em prática, e nem sempre foi tão simples, é realmente saber que sou suficiente, que meu melhor vai ser suficiente. Para as pessoas que não me acompanham, talvez possa não ser, a depender do meu resultado, mas para as pessoas que me acompanham sempre vai ser suficiente. Isso porque elas sabem que eu vou dar o melhor para qualquer coisa que eu for fazer na minha vida. Então, eu tenho comigo o sentimento que já deu certo”, declarou a atleta do Wrestling.

Visibilidade Olímpica

Atrelado ao alto nível esportivo inserido nos Jogos Olímpicos, a visibilidade alcançada pelo Wrestling nas Olimpíadas é algo que também desperta um senso de responsabilidade em Giullia.

A lutadora ressaltou a importância que bons resultados podem trazer no quesito de exposição da modalidade a mais pessoas e disse ter como objetivo ajudar nesse movimento.

“Os Jogos Olímpicos trazem maior visibilidade para a modalidade e eu me enxergo também com esse propósito. Eu tenho um grande sonho de ganhar uma medalha olímpica, também por toda a questão daquela magia da Olimpíada, mas na verdade o propósito é muito maior do que isso. Uma medalha iria impulsionar muito mais a visibilidade, e eu quer ser essa medalhista. Mas, se não vier agora, eu também sei que mais cedo ou mais tarde vai acontecer”, finalizou a lutadora brasileira.

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