O Selecionador Nacional de futsal, Jorge Braz, divulgou esta sexta-feira a lista de convocados para o Campeonato do Mundo Uzbequistão 2024, que será disputado nas cidades de Tashkent, Bukhara e Andijan, entre os dias 14 de setembro e 6 de outubro.
Em conferência de imprensa na Cidade do Futebol, Jorge Braz respondeu às perguntas dos jornalistas.
“Têm sido cada vez mais escolher, é normal. É sinal do bom trabalho e desenvolvimento. Temos a nossa função, temos de tomar decisões e estes são os 16 escolhidos para representar muito bem o futsal português, não tenho dúvidas. Uma palavra para muitos jogadores que estiveram connosco na qualificação, que estiveram connosco em jogos de preparação, especialmente nesta época desportiva e que não estão nesta lista final, mas fazem parte da nossa família. Estamos muito bem apetrechados no futsal português, de jogadores de enorme qualidade, muito jovens, experientes, estes são os 16 que vamos cheios de ambição e confiança para este mundial”.
“É público e consensual entre todos os países ou a maioria dos países que participam no Campeonato do Mundo, de ter uma lista mais alargada que seria melhor. É uma competição extremamente exigente, com um espaço temporal bastante grande, especialmente com espaço de preparação em termos temporais muito grande que para nós é sempre uma vantagem. Poder ter os 16 como no último Campeonato do Mundo parece-me que seria melhor, mas há uma coisa que é clara, estas são as regras, estas é a forma que teremos de nos adaptar e não há cá desculpas, estamos preparados com 14, 15 ou 16. E vamos à luta.”
“São os 16 que nós achamos que agora são os mais indicados para iniciarmos este estágio de preparação. Só uma questão que para mim é muito clara: não há peso nenhum, há uma confiança redobrada de dizer que já lá chegamos uma vez. Não há peso absolutamente nenhum, nem responsabilidade absolutamente nenhuma. Se houver alguma responsabilidade é para comigo, nunca para os jogadores ou para a seleção nacional. É como eu digo, se o selecionador for diferente eles vêm na mesma, por isso há uma confiança muito grande de dizer assim: no último conseguimos chegar ao cume da montanha, neste será muito difícil, cada vez é mais difícil, mas queremos chegar pelo menos ao final da competição, ao final temos de chegar e depois é aquele esforço onde o oxigénio começa a ser cada vez menos, para chegarmos lá em cima ao cume. É uma seleção com gente jovem e irreverente, com gente que já venceu, com gente que tem muita vontade de vencer. As grandes equipas fazem-se com pessoas muito diferentes, não os certinhos e todos iguais. Esta variabilidade e estas diferenças mentais, físicas, técnicas e com muita irreverência que pode fazer com que sejamos uma equipa forte. Agora temos um mês e mais do que estarmos excessivamente preocupados de como será o Campeonato do Mundo, neste momento o foco está única e exclusivamente de como será a primeira semana de preparação. Comos vamos iniciar, como vamos trabalhar, como nos vamos preparar. Isso é a única coisa que controlamos e isso é que tem de ser o nosso foco”.
“Imagino que os jogadores já estejam de sorriso de orelha a orelha a pensar em tudo o que já têm de fazer para iniciar o estágio. O sentimento que têm agora é imaginar o período preparatório e o primeiro jogo do Campeonato do Mundo e o foco deles agora é este. Não há clubes, só vai haver clubes depois do Campeonato do Mundo