A goleada histórica de 7 a 1 sofrida pelo Brasil para a Alemanha, em 2014. contou com uma ausência de peso. Principal astro da Seleção na Copa daquele ano, Neymar não esteve em campo no jogo válido pela semifinal, no Mineirão.
Afinal, por que Neymar não esteve presente naquela derrota vexatória? Para explicar sua ausência, é precisa falar do “caso Zuñiga”, que marcou a competição na época.
Lesão grave
Antes de enfrentar a Alemanha, o Brasil passou pela Colômbia nas quartas da competição por 2 a 1, e um lance durante o jogo causou preocupação em todos. Aos 42 minutos do segundo tempo, Neymar sofreu uma entrada de Juan Zúñiga e saiu de campo de maca direto para o hospital, chorando bastante.
O astro da Seleção sofreu uma fratura na vértebra na região lombar e precisou ficar várias semanas afastado dos campos. O lance causou comoção no país e muitos acusaram o zagueiro colombiano de ser maldoso na jogada.
Seleção abalada
A classificação para a semifinal, onde enfrentaria a Alemanha, ficou em segundo plano na Seleção Brasileira. Após receberem a notícia de que Neymar estaria fora da Copa, os jogadores mostraram semblante de tristeza e ficaram abalados com a notícia.
Uma das cenas que chamou a atenção foi o susto de Fred ao saber do drama de Neymar. O jogador ficou atônito e sem saber o que falar em um primeiro momento. A imagem de Fred ficou famosa em memes anos depois
“Triste, ele trabalhou tanto para estar com a gente, vimos a disposição dele no dia a dia. A importância que ele tem para a gente. Lógico que agora vamos olhar para o nosso grupo, que tem muita qualidade. Ney, Deus vai te curar o mais rápido possível, pode ficar tranquilo, estamos juntos, cada vez mais junto”, disse Fred na época, quase chorando.
Apoio do Brasil inteiro
A lesão sofrida por Neymar foi um duro golpe não apenas para a Seleção, mas para milhões de brasileiros. A situação causou uma comoção no país e o craque ganhou apoio de todos os lados.
Comerciais na TV, postagens nas redes sociais e até rivais, como argentinos demonstrando força em cartazes, se manifestaram em solidariedade ao astro.
Uma das imagens que marcou na época foi da presidente do Brasil Dilma Rousseff. Ela havia enviado uma carta para o atacante da Seleção, chamando-o de “grande guerreiro”, e deixou a formalidade de lado ao posar fazendo o “T” de “É Tois”, gesto de comemoração popularizado por Neymar.
O dia do duelo contra a Alemanha também contou com apoio para Neymar antes de a bola rolar. Os jogadores da Seleção posaram usando bonés com a frase “Força Neymar” antes de chegarem ao Mineirão. No momento do hino nacional, o goleiro Júlio César e o zagueiro David Luiz seguravam a camisa 10 utilizada por Neymar.
Sem o seu principal astro, o técnico Luis Felipe Scolari escalou o meia Bernard no time titular com o objetivo de surpreender os alemães naquele fatídico dia. A estratégia não funcionou, Bernard foi mais um a ficar perdido em campo e o resto virou história.
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