Há 30 anos, em uma segunda-feira de 4 de julho, os americanos não apenas celebravam a Independência do país, mas paravam para assistir um dos jogos mais emblemáticos da Copa do Mundo de 1994.
Brasil e Estados Unidos duelaram em Stanford, na Califórnia, em jogo que abriu o mata-mata do torneio. Além da vaga às quartas, muitos ingredientes fizeram com que o confronto se tornasse histórico e fosse importante para a caminhada da Seleção rumo ao Tetra.
Cotovelada de Leonardo
O gol da vitória do Brasil, anotado por Bebeto, não foi o lance mais emblemático daquele jogo. A cotovelada dada por Leonardo em Tab Ramos que chocou o torcedores, aos 43 do primeiro tempo, marcou a Seleção naquela Copa.
Com Leonardo suspenso após a expulsão, o Brasil foi com Branco para as quartas, contra a Holanda. A entrada do lateral foi decisiva, já que Branco foi o autor do gol de falta que garantiu a vitória brasileira contra os holandeses por 3 a 2.
“Eu te amo”
Romário e Bebeto fizeram uma dupla histórica na Seleção Brasileira, e uma das imagens que mais marcou essa parceria foi o gol brasileiro, aos 29 do segundo tempo, que tirou os americanos da Copa.
Com passe preciso do Baixinho, o camisa 7 chapou de primeira e comemorou seu gol de forma efusiva e cara de choro, com direito a beijo na testa de Romário e juras de amor.
Ícone dos EUA e da Copa de 94
O zagueiro Alexi Lalas era um dos personagens mais marcantes da Copa de 1994, mas não por sua performance em campo. Lalas chamou a atenção com seu estilo pouco habitual para os jogadores de futebol, e se assemelhava com um astro de rock com o longo cavanhaque ruivo, além dos cabelos longos e bagunçados.
Lalas chegou a atuar no futebol italiano ao defender o modesto Padova, mas fez sucesso na MLS atuando no Los Angeles Galaxy, onde também se tornou dirigente.
Americano no Vasco
Outro personagem dos EUA daquela partida, Cobi Jones chamava a atenção pela velocidade e também pelo seu cabelo dreadlock, que se tornou uma marca registrada.
O que muitos talvez não lembrem é que Jones já esteve no futebol brasileiro. O norte-americano defendeu o Vasco um ano depois da Copa, em uma das transações mais aleatórias do Brasil, mas não se adaptou e voltou logo depois para os EUA.
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