LALIGA, organizadora do Campeonato Espanhol, quer o atacante brasileiro Vinicius Júnior como embaixador em ações contra o racismo depois que o atleta se aposentar.
A intenção foi declarada publicamente nesta sexta-feira (28) pelo presidente de LALIGA, Javier Tebas, durante evento no qual a entidade e o Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migração firmaram um acordo para monitorar e combater manifestações de racismo e ódio no esporte.
“Vinicius [Júnior] recebe insultos racistas porque é um líder na luta contra o racismo. No momento ele não pode ser embaixador de LALIGA porque é um jogador em atividade, mas quando se aposentar nós evidentemente vamos propor isso a ele”, afirmou Tebas.
Apesar do número de casos recentes no futebol espanhol, o dirigente afirmou que as manifestações não fazem da Espanha um país racista.
“Espanha não é um país racista, mas há condutas racistas, é claro. O que falta para a Espanha é conscientizar de que se deve dar voz aos bons”, disse.
O convênio firmado por LALIGA e o Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migração da Espanha inclui a transferência da ferramenta M.O.O.D., que LALIGA usa para monitorar racismo e ódio nas redes sociais, para o sistema do governo espanhol a partir da próxima temporada.
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