O empate de 0 a 0 entre Brasil e Costa Rica, na última segunda-feira (24) pela Copa América 2024, contou com um fato inédito: o uso do cartão rosa foi utilizado pela primeira vez na competição.
Segundo o jornal La Nación, da Costa Rica, o técnico Gustavo Alfaro pediu para usar o cartão rosa em uma de suas substituições no duelo em Los Angeles. Com suspeita de concussão, Jefferson Brenes deixou o campo para a entrada de Alejandro Bran aos 19 da segunda etapa.
O que é cartão rosa?
A mudança significativa no regulamento da Copa América foi anunciada pela Conmebol no final de maio. A novidade tem como foco o protocolo de suspeita de traumatismo cranioencefálico ou concussão cerebral de algum jogador durante a partida.
A nova regra integra o artigo 96 e aponta que “poderá ser realizada até uma substituição por equipe por partida em caso de traumatismo cranioencefálico e concussão cerebral”. Ela não contará junto das outras cinco permitidas por jogo – ou até mesmo seis, em caso de prorrogação.
Caso o técnico do time opte por substituir o atleta com suspeita de concussão, é necessário informar a um dos árbitros da partida. Apesar do termo, o cartão rosa não é sinalizado com o braço estendido pelo árbitro como os cartões amarelo e vermelho. Se trata de um formulário que é preenchido de forma separada das alterações normais de jogo.
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