Na manhã desta sexta-feira (21), Marcelo Teixeira, presidente do Santos, prestou esclarecimentos quanto à notificação enviada ao Cruzeiro e à Juventus, da Itália, pela compra do atacante Kaio Jorge. O dirigente santista isentou a raposa de responsabilidades e justificou a decisão tomada pelo departamento jurídico do Peixe.
Kaio Jorge foi vendido pelo Santos ao clube italiano em agosto de 2021 por 3 milhões de euros. No contrato de venda, consta expressamente uma cláusula de preferência ao Santos, em caso de qualquer negociação. Desta forma, o clube precisaria ser notificado caso a Juventus aceitasse uma proposta – o que ocorreu, no caso do Cruzeiro.
“O Santos comunicou a Juventus e o Cruzeiro. Num primeiro momento, a Juventus foi fria. Não reconheceu o que está em contrato. Quando estávamos elaborando para tomar mais iniciativas, nós conversamos com o representante do jogador. Conversamos na possibilidade de contratar o jogador para a temporada. A Juventus entendeu, provocada duas vezes, de que deveria respeitar e colocar detalhes que não tinham sido colocados nas primeiras manifestações”, abriu Marcelo Teixeira.
O presidente do Santos ainda criticou as antigas gestões do Peixe pela elaboração do contrato de venda. Marcelo Teixeira ainda deixou claro que o Alvinegro estuda possibilidades para possíveis ganhos na causa.
“No outro ofício eles detalharam a negociação envolvendo Kaio Jorge e Cruzeiro. O Cruzeiro não tem nada a ver com isso. A celebração do contrato é entre Santos e Juventus. Com a preferência, o Santos tem que ter a comunicação antecipada. Infelizmente, num contrato mau feito, nós deveríamos ter multa neste contrato. O Santos não tem essa multa. Mas, mesmo assim, o Santos estuda a possibilidade de perdas e danos”
A Juventus anunciou oficialmente em seu site a negociação do atleta ao clube brasileiro no dia 11 de junho de 2024. Simultaneamente, o clube mineiro confirmou a transação pelos canais oficiais.
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