Reportagem de: O Diário
O volume de exportações do Alto Tietê avançou 7,2% em relação ao mesmo período de 2023. Ao todo, a região vendeu US$ 445,5 milhões, o que equivale a R$ 2,3 bilhões na cotação atual, diferente dos US$ 415,7 milhões produzidos no ano passado. Nos cinco primeiros meses do ano, os Estados Unidos foram os principais compradores dos produtos regionais.
De acordo com informações contabilizadas pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseadas em dados das regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), de janeiro a maio, o percentual de importação no Alto Tietê recuou 23,8%, saindo de US$ 748,6 milhões para US$ 570,4 milhões.
“Acompanhamos o crescimento do mercado interno e o fortalecimento da participação no comércio exterior, especialmente, por causa do rearranjo das cadeias produtivas em que o Brasil passou a ter mais espaço nas vendas de produtos acabados, ao invés de apenas exportar commodities, como grãos“, observou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
Nos cinco primeiros meses, a região exportou, principalmente, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, que correspondem a 25% das negociações. Papel e cartão aparecem com 20,4% das vendas, e máquinas, aparelhos e materiais elétricos com 7,2% dos negócios. No intervalo, além dos Estados Unidos (28,9%), a Argentina e o Paraguai figuraram como os principais parceiros econômicos com, respectivamente, 13,1% e 5,7% de participação.
Por outro lado, os produtos mais adquiridos pelas indústrias do Alto Tietê foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (23%); produtos farmacêuticos (17%); e veículos automóveis, tratores (8,7%), com as compras concentradas, em especial, na China (16,5%), no Japão (14,2%) e nos Estados Unidos (13,2%).
Considerando todo o Estado, as exportações fecharam em cinco meses com US$ 30.880 bilhões, uma alta de 4,6% em comparação com US$ 29.509 bilhões conquistados no mesmo intervalo de 2023. Já as importações caíram 0,8% no período, saindo de US$ 30.221 bilhões para US$ 29.975 bilhões.